Desesperancisses (estudos do conhecimento) complexos epistemológicos no psicológico da sociedade humana.
Uma vez abordado o assunto em questão conduz-me a uma liberdade neologista. Contudo a classificação das ciências não deixou viés a uma rotulagem habitual para o enquadramento de corriqueira situação em nosso dia-a-dia.
A violência com que convivemos em nossas relações de urbanidade, ou melhor, que somos obrigados a suportar se quisermos ser pessoas: tranquilas, seguras, ter um certo bem estar, conforto, etc. entrementes, em paz.
Mas o que se chama de violência? (algumas definições de dicionários me chamam a ato ou efeito de empregar força, violentar, constragimento fisico ou moral, intimidação, etc.
Uma coisa é certa, todo ser vivo passa por uma situação de violência. Sendo no polo passivo (sofrendo a violência) ou no polo ativo (violentando). Sejam esses atos de violência, verbais, morais, fisicos, psicologicos, econômicos, sociais, patológicos, ambientais, espirituais...
considerando que todas as ações do ser humanos são passiveis de violência.
DEFINIÇÃO VETORIAL DA VIOLÊNCIA
1º VETOR -> vilência no sentido emissor - receptor
2º VETOR <- violência no sentido receptor - emissor
A lei de ação e reação newtoniana, nos ajudará a estabeler uma cientificação ao menos didática da violência.
O ato do emissor primário da violência pode ser de duas formas: INTRO-INTRO;ou INTRO-EXTRO. Isso porque a consideração de que violência é inerente ao homem,homem lobo do próprio homem, ou do pecado original que nos tranforma em bestas sem almas, das quais só Deus pode salvar. Violência é uma força que se desenvolve em cadeias e sistemas complexos dado o contexto estrutural a que o ser esteja inserido. Certo é, ele terá que expor-se a essa violência contida. Aqui damos a dicotomia vetorial da violência no primeiro estágio, emissor ato primário, ação que pode ser do tipo INTRO-EXTRO,em que a concentração de energias violentas vem de dentro para fora extrapolando em uma ação física, ou INTRO-INTRO, quando as concentrações violenciativas são contraídas e retidas ao interior do próprio emissor, tornando-se contra si, poderá acarretar em uma auto violência ou até autodestruição em casos mais graves. Contudo, as explicações de doenças psicossomáticas não é nenhum boato, nem novidade. Assim, gostaria de poder debater a violência sem preconceitos sociais, ideológicos, morais, legais, ou qualquer imposição por força, o que já caracterizaria violência concreta. Se há uma máxima que diz:violência gera violência.
Acredito que apenas através da resistência pacífica, não-violência, como propagou Gandhi, poderemos conter a violência que a todo momento nos afronta com as influências consumistas, cobranças de desenvolvimento que são impostas com padrões comportamentais de consumo que na maioria das vezes produz um miserável no outro vertice. Tratando cada cidadão como consumidor acima de tudo, este se não tem o capital para consumir logo deixa de ser querido no seio social violentamente constragedor com as falsas necessidades de consumo. Um dos grandes fatores de violência social são os crimes contra o patrimônio, a apropriação de patrimônio seja de um particular, seja do Estado como é a especialidade dos políticos, nos atingem diretamente e alimenta ao mesmo tempo o ciclo vicioso do consumismo que incentiva o acumulo de bens. Nesse ciclo de consumir mais e mais, as pessoas querem sempre ganhar mais, porque sempre é necessário ter novas necessidades.
Na sociedade do consumo não se pode ser lesado, não se pode ser amado, nem ter humanidades, apenas ter o que violentamente é tirado da natureza, moldado e transformado em produto, se todo ato de violência é uma ato de lesão, ou melhor desrespeito,
"Sabendo-se que o desrespeito é o principal causador de violência, podemos então combater a violência diminuindo os diferentes tipos de desrespeito: seja o desrespeito econômico, o desrespeito social, o desrespeito conjugal, o desrespeito familiar e o desrespeito entre as pessoas (a “má educação”). Em termos pessoais, a melhor maneira de prevenir a violência é agir com o máximo de respeito diante de toda e qualquer situação. Em termos governamentais, as autoridades precisam estimular relacionamentos mais justos, menos vulgares e mais reverentes na nossa sociedade. O governo precisa diminuir as explorações econômicas (as grandes diferenças de renda) e podar o excesso de “liberdades” principalmente na TV e no sistema educativo do país. A vulgaridade, praticada nos últimos anos vem destruindo valores morais e tornando as pessoas irresponsáveis, imprudentes, desrespeitadoras e inconseqüentes. Por isso, precisamos, também, restabelecer a punição infanto-juvenil tanto em casa quanto na escola. Boa educação se faz com corretos deveres e não com direitos insensatos. Precisamos educar nossos adolescentes com mais realismo e seriedade para mantê-los longe de problemas, fracassos, marginalidade e violência. Se diminuirmos os ilusórios direitos (causadores de rebeldias, prepotências e desrespeitos) e reforçarmos os deveres, o país não precisará colocar armas de guerra nas mãos da polícia para matar nossos jovens cidadãos (como tem acontecido tão freqüentemente)." (ÓTIMO ARTIGO SOBRE A VIOLÊNCIA NO BRASIL MUITO CENTRADO E LÚCIDO) http://www.renascebrasil.com.br/f_violencia.htm
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